Se a sua resposta for “sim”, saiba que essa dependência tem nome e sobrenome: NOMOFOBIA.
O termo vem do inglês, “no-mobile-phone phobia”, e pode ser traduzido como medo de ficar sem celular, de se desconectar ou ser removido de um dispositivo tecnológico.
O apelo pelo celular tem crescido não só entre adultos. Muitas crianças mal acordam e já começam a mexer no aparelho, seja para jogar, assistir a vídeos ou ver suas redes sociais, passando várias e várias horas do dia grudadas no dispositivo.
Especialistas afirmam que o uso excessivo do celular pode gerar dependência emocional. E o problema pode se tornar ainda maior quando se trata de crianças e adolescentes, visto que as habilidades cognitivas, como o controle dos impulsos e a autorregulação, que ainda estão em desenvolvimento, podem ser comprometidas.
Seja para nos comunicarmos, ouvirmos música ou conversarmos com os amigos, mais do que proibir o uso do celular, é preciso ensinar às nossas crianças a se relacionar com o aparelho de maneira saudável e equilibrada.
Vamos aos combinados?
Celular durante as refeições? Nana, nina, não!;
Que tal desabilitar as notificações do seu celular e das crianças também? Afinal, exemplo é tudo!;
Juntos, deletem aqueles aplicativos viciantes ou sem muita utilidade;
Levar o celular pro quarto na hora de dormir? Vamos evitar!!;
Que tal inserir na programação das crianças algumas atividades recreativas, encontros com os amigos, idas ao cinema e teatro… Assim, eles terão motivos de sobra para desgrudar do celular;
Pratique o “jejum” do aparelho. Imponha horários durante o dia para ligá-lo.
Que tal praticar, junto com o seu filho, um “detox digital”?
Você verá que o tempo em família será muito mais prazeroso!