Aqui no Mopi, uma das metodologias usadas para instigar os alunos é a ABP – Aprendizagem Baseada em Projetos. Nesse método, o estudante deve refletir sobre as questões do mundo real por meio de projetos. Os alunos se organizam em grupos, são altamente participativos, promovem discussões e análise crítica de diversas óticas e pensam em soluções. Nesse modelo, o educador tem o papel de mediador do processo, e não de transmissor de informações.
Na última semana, aconteceu o Projeto Integrado 2024, que uniu os Ensinos Fundamental II e Médio para discussões e reflexões sobre problemas da vida real e no qual eles precisam se aprofundar e resolver.
Um dos destaques foi a experiência do 6º ano.
Impulsionados pelo nosso tema gerador deste ano: “Nhanderu: a busca pela Terra sustentável”, os estudantes realizaram um movimento investigativo sobre a linguagem e as manifestações artísticas dos povos indígenas.
O foco foi abordar as questões críticas que esses povos enfrentam em seu dia a dia, como desmatamento, garimpo ilegal e outras ameaças ao bioma amazônico.
Inspirados pela exposição “It Was Amazon”, do artista indígena Jaider Esbell, as turmas pintaram grafismos indígenas em tecido de algodão cru.
Os estudantes exploraram e ecoaram as vozes indígenas e também se engajaram na busca por soluções reais para os problemas enfrentados por esses povos.
Acreditamos que essas metodologias ativas não apenas instigam o interesse dos jovens pelos conteúdos a serem trabalhados e pela solução de problemas reais, mas também estimulam a autonomia, a criatividade, o pensamento crítico, a colaboração, o trabalho em equipe, a pesquisa, e diversas outras habilidades socioemocionais.